dezembro 26, 2008

Vamos falar de homens?
Toda mulher que se preze tem que carregar na bolsa alguma história sobre eles pra contar.
Seja dos amigos que a gente tem, dos ficantes, dos namorados... do sexo da noite passada, do porre e da amnésia que levam o cara te olhar com aquela cara feliz de "ontem foi muito bom" e você não faz nem idéia do porque... histórias não faltam.
Também existem histórias chatas. Daquelas que não existem explicações e que a única coisa que se pode dizer sobre o caso é: ele é homem... e homens são assim.
O que não explica nada... e também não deixa ninguém contente.
Não sei se você que me lê passou por isso... mas com certeza vai entender o clássico episódio que será citado.
Você namora a um tempão com alguém... e claro que sabe que nem tudo são flores. Há sempre uma vontade de jogar a toalha, uma intolerância... mas quando a gente gosta, a gente respira, pensa e mede. Se valer a pena, passa por cima e vamo que vamo. Se não der mais: o fim.
Bons homens que são, eles te tratam como as pessoas mais lindas e importantes que existem. E num belo (nem tanto assim) dia, a derradeira: não podemos mais continuar juntos. Você é linda, inteligente, interessante, simpática... mas não dá mais.
E se você perguntar porque, vai ouvir um "o amor acabou" mas nada foi demonstrado antes, ou um "não sei" seco assim.
Sem motivos e sem porques, a gente se chateia e a última coisa que gostaria de ouvir (e talvêz a mais pronunciada por clemência) é o tal do "mas eu quero ser seu amigo... não queria que fosse assim.".
Amigo? Como assim quer ser amigo?
Se bem sei, amigos confiam um no outro, contam o que se passa quando algo nos chateia e quando isso não acontece, todo o principio básico da amizade foi jogada no lixo junto com a consideração.
(Uau, quanta revolta...)
Se pergunte o que for. Chore o que for... mas acho que a questão que mais dói é a sensação de impotência diante isso. O orgulho ferido. Tá, o sentimento continua, mas a última coisa que se pensa depois disso é correr atrás.
E pelo que se nota, algumas mulheres se sentem pra baixo. A auto estima acaba aos poucos e o medo toma conta da situação... e me valendo um pouco da doutrina feminista, sou obrigada a dar uma dica: se você quer se sentir bonita, não se valha da opinião de alguém que só vai correr atrás de você quando te ver com outro... olhe pro espelho! Mulher bonita não é aquela que se esconde atrás de maquiagens e academias com dietas balanceadas e rigorosas... mulher bonita é aquela que acredita em si e que sofre sim. Mas sem perder a compostura por quem não merece.

outubro 19, 2008

Um dia desinteressante. Mais um...
Sair com as amigas não é mais um dos seus programas favoritos e você sabe que não é por elas. Alguma coisa anda faltando...
Daí, lá está você sentada na mesa - outra vez! - tomando sua caipirinha de morango quando descansa seus olhos em uma figura ímpar! Chegou até a se iluminar.
Era difícil parar de olhar pra ele. Todos os traços que o desenhavam faziam os olhares repousar ali.
Coincidentemente - ela pensava até milagrosamente, os olhares dele se convergeram em sua direção. E se cruzaram e se gostaram. Unânime!
A atração entre um e outro foi quase fatal.
Agora já não faltava mais nada. Com o tempo, vai crescendo um carinho mútuo... aparecendo coisas das quais gostamos mais e admiramos e quando menos se espera, não há mais nada no pensamento se não a outra pessoa.
Ah... a paixão! Derepente você se apaixonada.
Não pensa em mais nada, não quer estar ao lado de mais ninguém... tudo estava perfeito!
Até que um dia você se dá conta de que existem outras pessoas no mundo. E algumas delas, fazem parte do ciclo de amizade dele, e algumas outras, do seu. E te incomoda o fato dele não sair com você pra sair com uns amigos e amigas. Ciúmes!
Algumas brigas acontecem, algumas coisas são ditas sem necessidade. Talvez a paixão esteja indo embora aos poucos.
Mas mesmo com tudo isso a vontade de estar com ele ainda persiste. Você se dá conta de que ama. E talvez os ciúmes não acabem por causa disso... talvez piore!
Algumas brigas saem do controle. Términos, reconciliações.
Agora tentam nem se ver com tanta frequência. Há atrações por outras pessoas e em alguns casos até a infidelidade!
Mentiras... a admiração some. O carinho até se perde. O amor não faz sentido.
Um dia desinteressante...
Mas agora, sair com as amigas é sim o seu programa favorito. Até que seus olhos repousem em outra feição perfeita!

julho 17, 2008

Há tempos não se encontravam!
Nenhuma delas... E claro, havia muita coisa numa rodinha de amigas que devia ser exposto como um troféu, ou então, uma vergonha para que não seja repetido em hipótese nenhuma.
Pois bem. Todas se sentaram, riram e começaram a falar!
"Lembra do fulano? Aquele com quem eu estava saindo? Pois é... não comparece muito bem! Fraco... não recomendaria."
Diante disso, a curiosidade é completamente aguçada e vários porques são jogados à mesa.
Várias tentativas de explicação: é o tamanho? É a modéstia (ou falta dela)? Ele é meloso demais? Pega no pé?
Todo mundo dá palpites, todo mundo dá risadas e no fim das contas, o cara não era bom e ponto. Logo logo vai surgir alguém com outra história.
"Então, eu estava mesmo paquerando aquele carinha. A gente saiu, dormimos juntos na primeira vez e depois não me ligou... não façam isso!". E ao fundo alguém diz: "Ah, eu também dormi com um cara na primeira noite que ficamos e namoramos por meses..."
Então qual será o problema? Na verdade, existe um problema? Cada um é diferente... tem homem que não liga pra isso... tem homem que liga e ponto final. Daí se discute o assunto por mais algumas horas até que outra questão vem à tona.
"Acho que ele tem outra!"
Senta e conversa; termina com ele; dá o troco na mesma moeda... E por aí vai! Todas têm um pensamento diferente... todas têm uma solução única para cada caso.
O fato é que, independente do assunto em foco, esse é o papo de mulher sobre os homens e/ou relacionamentos. Sempre existe uma resolução, mas no final das contas acaba sendo "faça o que eu falo... porque minha teoria tem que servir pra alguém que não eu!"
Mulheres... pra elas também vale o clichê: quem as entende?

maio 03, 2008

A dor de cabeça era a única coisa que fazia companhia naquela noite longa e fria!
Inquietações, vontades de comer coisas que só serão vendidas após as 8 horas da manhã, e uma lista mental de filmes a assistir.
Cozinha, quarto, sala, quarto. Banheiro, sala, cozinha, sala, quarto!
Sono? Nem sinal... e a gente sabe disso quando a gente deita na cama (após "medir" toda a casa), rola pra um lado... rola pro outro... liga a TV e só se sente mais e mais interessada pelos programas que só existem em tal horário para te induzir ao sono profundo e tranquilo.
Levanta, faz um percurso sem sentido, senta na cama e decide: "vou tomar um copo de água!" e percebe que água não faz milagre... Opta então por uma decisão enérgica: chá!
"Não há nada no mundo que um cházinho de camomila não resolva...", pelo visto, não resolve tanta coisa assim.
Começa então a surgir um desespero. O clássico batuque na mesa da sala, um chiclete "nervoso" se cansando na boca... um maço de cigarros no fim (pra quem gosta!), mais água, mais chá... percursos repetidos e ainda sim inúteis e a dor de cabeça ali!
Não há "tylenol" nem "neosaldina" nem "novalgina" e nem "dramim" estocado em casa... dor de cabeça e preguiça de fato não funcionam bem!
O relógio não pára. Os programas da TV começam a ficar mais e mais assistíveis e a vontade de comer aquelas tais coisas que só são vendidas após as 8 da manhã continua aumentando...
E não há sinal nenhum do sono... nenhum!

março 31, 2008

Paixões.
Problemas e soluções para a cabeça de muita gente. E claro, não seria diferente na percepção feminina. Se bem que há sim certa diferença... há uma certa tencência em se complicar uma relação que aparentemente toma um caminho bem simples.
Homens e mulheres costumam lidar de formas diferentes com o sentimento avassalador que é a paixão. Geralmente, homens tentam ignorar e não se entregar e nós mulheres; fantasiar, criar espectativas a mais (as vezes não condizentes com a realidade) e cair de cabeça na relação.
Com o fim de um relacionamento, o sofrimento chega a ser inevitável. De certo, cria-se um certo medo de encarar uma nova experiência, mas saiba você, pessoa que me lê: as pessoas são diferentes. E as vezes, por um certo sofrimento também, o sexo oposto tende a não repetir os erros do relacionamento passado.
Se privar de viver uma coisa legal com alguém só porque o idiota do seu ex te traiu, não vai te fazer mais feliz. É sim necessário correr riscos. E cá pra nós, aprendemos e amadurecemos com as duras decepções. Sendo assim, de uma certa forma, elas são válidas.
Se esse não é o problema, então do que você vive reclamando?
Distância? Obviamente estar apaixonada por alguém que mora perto é bem mais agradável. Mas, como nem tudo é perfeito...
Se a distância é o problema, há maneiras de se resolver (pelo que se sabe - e ainda bem - só não tem jeito pra morte). Pode-se fazer acordos! Cada um vai pra casa do outro uma vez por mês (ou mais, isso depende da sua carência e necessidade), contato por telefone para não esfriar... use a tecnologia a seu favor.
Claro que se a confiança não for o bastante, isso não vai valer a pena. Mas também, se não houver confiança, nem se a pessoa morar com você vai valer a pena.
O problema é incompatibilidade temporal? Alguém trabalhando demais e precisa se dedicar a isso agora... alguém vai fazer uma viagem ao exterior e ficar por lá algum tempo ou talvez, pode acontecer, de se apaixonar por alguém que já tenha um compromisso.
Se é esse o problema, tente ponderar as coisas... seja um pouco mais racional mesmo quando a emoção estiver gritando. Pense se vai valer a pena esperar um tempinho pra poder ficar com quem você gosta... e pare também pra pensar se gosta mesmo ou é apenas uma queda. Não se arrisque a viver uma paixão impossível... Mas também não desista de viver uma paixão na primeira dificuldade.
Parece uma questão bem complicada, mas a tendência é ficar mais suave quando a gente se dispõem a aceitar e aprender os efeitos de um sentimento itenso e corrosivo.

março 27, 2008

"- Então, te vejo na festa às 22h, né?
- Pode deixar, estarei lá."
Problema prático: com qual roupa?
Hora de começa a pensar o que vestir. Mesmo sabendo que ao achar um ponto final, a idéia irá mudar mais ou menos 50 vezes (e quando for 21:30 ainda não terá sido decidido).
Tude bem, resolução menos complicada primeiro. Tomar banho e arrumar o cabelo. Com isso feito, é quase meio caminho andado. Agora é só abrir o guarda roupa e despejar todo o conteúdo "vestível" na cama.
O vestido que eu tinha planejado não ficou bom! Claro, nem poderia, eu resolvi comer um pedaço de lasanha antes de tomar banho... óbvio que o pouco que engordei com isso vai marcar na roupa justa.
Esquece o vestido. E com isso, toda a maquiagem que eu tinha imaginado. Vamos lá... essa saia com aquela blusa! Mas eu teria que usar aquele sapato pra ficar bom... e com ele eu não quero ir!
Opção descartada. Vou escolher o sapato primeiro. Com qual roupa ele fica bom? Ah, com a minha calça jeans escura. Ótimo! Agora eu vou com aquela blusa colorida e tudo se resolve.
Maquiada e pronta! Só uma olhadinha no espelho e... "ah não, tô parecendo um movimento tropicalista com essa blusa.".
Troca de roupa!
Vestidos, saias, calças e blusas e nada resolvido até agora. É incrível como a gente passa o dia todo pensando em qual roupa usar e no fim das contas é como se nada tivesse sido pensado.
Já está em cima da hora, a carona já ligou 10 vezes dizendo que só está me esperando pra sair. Opção desesperada: ligar pra amiga que mora perto e pedir socorro.
Assalto ao guarda roupa alheio. Experimento tudo e não gosto de nada mas saio mesmo assim com a primeira roupa que a amiga disse ter ficado bom.
Não agradou, mas vou mesmo assim. E no fim das contas a gente sempre acaba pensando "preciso começar a pensar em que roupa usar bem mais cedo da próxima vez.". Mesmo assim, vai ser sempre tudo igual.

março 21, 2008

Segredinhos femininos!
Os mais diversos sobre todos os assuntos... sempre tem um jeitinho diferente para resolver um mesmo problema. E se não é problema, bom, existem mil maneiras de se expor soluções e soluções para qualquer situação.
A arma secreta, o toque final... toda mulher carrega na bolsa um compacto de bolso! Guia exclusivo do comportamento e conduta da progesterona. Não há mulher desleixada no mundo que não carregue um potinho de vaidade, não há tipo durona que não fantasie um encontro romântico. Característica feminina.
Um salto alto ali no canto da gaveta de tênis e chinelos, um vestidinho preto básico em meio a calças jeans e camisetas! O rímel indispensável... o brilho labial (não uso batom, é só brilho... protege contra o ressecamento) que salva o look "acabada depois de hoje". Uma cor rosada nas bochechas para fazer sumir a típica "cara de morta viva".
Todas elas usam um charme de um jeito ou de outro. Seja pra paquerar o vizinho bonito que se mudou a pouco, ou para viver rodeada dos amigos em qualquer situação.
O glamour em ser mulher é poder fazer caras e bocas, jogar o cabelo pro lado, morder os lábios de leve, piscar o olho bem discretamente e ainda sim manter a pose e não descer do salto. É também se dar ao luxo de usar a cólica como desculpa para não visitar aquele parente distante que já nem lembra mais de você...
É poder surpreender com um jeitinho nitidamente tímido sumindo drasticamente quando timidez não cabe no momento. É poder se dar ao luxo de estampar um sorriso no canto da boca quando fica sabendo que ele não pára de pensar em você.
Mudar de roupa, de estilo, de cabelo...
Roda de amigas, fofoca, chocolate... uma danceteria sem nenhum compromisso! Muitas risadas e todo o charme do mundo nas taças dos brindes feitos. Dor, sim, amor também! Sofrer de saudade, de paixão, de desilusão...
E ainda sim dizer que se puder voltar em outra vida, seria mulher e faria tudo outra vez!

fevereiro 22, 2008

A minha questão de hoje é: como lidar com o sentimento de solidão?
Há quem prefira uma boa coberta, um filme antigo e uma caixa de lenço de papel do lado para garantir que não encharcará o sofá! Há quem gaste horas e horas com coisas que engrandecem o ego... fazer compras, ir a uma academia ou correr no parque mais movimentado da cidade, ir ao salão de beleza e acabar o dia mostrando o resultado disso tudo só para as amigas numa sessão fofoca!
Há quem prefira se fazer de forte e inatingível. Colocando a melhor roupa, o melhor sapato e o melhor (e mais superficial) sorriso no rosto e sair por aí fingindo que nada aconteceu. Se o namoro acabou, e você está um trapo humano de tanta tristeza, ainda sim combina um encontro com amigos bacanas num bar badalado (e que sabe que vai encontrar o dito cujo lá), sorri e conta casos e casos como se tudo estivesse numa boa! Abraça pessoa por pessoa... fica pelo menos 5 minutos com cada uma perguntando de como estão as coisas e mente sobre você dizendo que está tudo ótimo. E quando te perguntam "e o namoro menina? como está?", a resposta automática é "ah, terminamos, mas tô bem... nem imaginava que seria assim." e uma mudança repentina de assunto!
Desses modos citados de encarar isso tudo, acho que me encaixo no último! E não me orgulho disso. É a ação involuntária mais estúpida que eu tenho e ainda sim continuo fazendo e nem sei porque.
Se o caso é se fazer de forte e beijar um carinha bacana numa festa perto de algum amigo do ex fosse a solução, não seria um peso morto na conciência no dia seguinte pensar no que foi feito. E claro, depois disso, lágrimas e lágrimas e o clássico "porque meu Deus... porque?"
Por outro lado, se eu ficasse em casa mofando junto com a coberta molhada de tanto chorar, algum amigo "protetor" chegaria na minha casa e me daria uns bons tapas na cara seguidos de "acorda mulher, vira gente e vai pra rua se divertir.", e eu na minha falta de equilíbrio para as coisas, não conseguiria juntar o melhor - se é que existe um melhor - das duas situações.
Com isso, eu continuo a minha saga pela forma mais adequada ou menos extrema de lidar com uma questão tão feminina: a solidão! Que vem as vezes não só por carência ou abandono mas também por meio hormonal - de onde vem a TPM, a auto estima baixa, a ansiedade e muitos dos outros problemas citados nas listas de "na-próxima-encarnação-a-mulher-tem-que-vir-sem" que cada homem faz questão de fazer.
Talvez seja melhor nem revirar tanto em questões tão delicadas e pessoais. Mas aceito sugestões e críticas...

***

fevereiro 13, 2008

Dia longo!
E a primeira coisa que me passa pela cabeça é: "porque foi mesmo que eu me levantei da cama hoje?". Sabe-se Deus por qual motivo! Mas aqui estou. De pé e cansada... muito cansada!
Não basta ser mulher, tem que ter hormônios! E eles vêm de brinde e de uma só vez.
Porque essa louca que vos escreve está vomitando isso tudo assim do nada? Pois bem... por que minha missão neste mundo, hoje, é relatar o dia de uma mulher atacada. Ou melhor, o dia interminável de uma mulher atacada!
Acordar cedo só não basta. Ainda mais quando houve uma ligeira luta tarde da noite entre a necessidade de dormir e a vontade do mesmo. O primeiro erro começa aí! O segundo, é ser acordada pelo telefone celular - aos berros - 6:45 da manhã (sim, 15 minutos fazem falta!!!) por algum idiota qualquer que não faz idéia do número que discou e tão pouco a hora de fazer ligações.
Sabe o que se ganha com isso? Dor de cabeça!
Erro número três: seguir até sua cozinha (cospindo fogo de ódio), abrir seu armário e dar de cara com um único bolo sabor laranja fechadinho no pacote! Juro que quando eu o comprei cheguei a pensar "ai, vai ser uma delícia acordar um dia, abrir esse pacotinho de bolo, fazer um café fresquinho e sair feliz por aí..." mas, como o dia começou errado, obviamente o bolo não podia ser a excessão.
Eis que dou de cara com o bolo (ênfase seja dada ao fato dele estar fechadinho no pacote!) mofado. Acho que todo mundo pode imaginar minha cara de "felicidade" neste exato momento. Tudo bem... tomo um copo de leite e saio pra trabalhar.
Por conta de 15 minutos a menos no meu soninho de beleza, estou eu com cara de morta-viva sentadinha na frente do computador ajustando a matéria que deve ser entregue ainda hoje na revista.
(Espaço para um grande parênteses: não me lembro ter relatado o que diabos eu faço da vida... pois bem, me viro com o que posso. Escrevendo coisas interessantes para mulheres interessadas. Ou coisa do tipo. Bom, entende quem quiser)
Não era pra ser possível um belo e sintético trabalho. Alguma coisa tinha que acontecer, e aconteceu! Máquinas... como tenho vontade de tripudiar em cima delas. Computador travado, conteúdo perdido porque a morta-viva não lembrou de salvar.
Respira fundo, conta até três. Dá uma voltinha até o banheiro, lave o rosto e volte pra lá para terminar logo esse trabalho. Afinal de contas, quem precisa da hora do almoço? Ainda mais tendo tomado de café da manhã apenas um compo de leite (delícia!).
Trabalho vai, trabalho vem, a dor de cabeça faz questão de fazer companhia até a hora de ir embora. A solução é ir pra casa tomar um banho e fazer um jantarzinho leve bem gostoso. Mas, como desgraça pouca é bobagem, a pia da minha cozinha não está nada bonita com tanta louça e coisas para guardar.
A única vontade que eu consigo expressar é a de bater com a cabeça na parede. E bater muito e com força!
Tudo bem, eu arrumo tudo e peço uma pizza marguerita. Confesso que pensei nisso salivando bastante.
Um tempinho de espera, pegar a pizza e pagar o sujeito... avançar na comida como seu estivesse dias e dias de jejum.
Erro nem-sei-mais-qual: pizza de atum!
Detalhe especial: de-tes-to atum!
A fome é grande de mais (assim como a vontade de bater a cabeça na parede) para ligar, reclamar e esperar que outra pizza chegue até meu estômago. Salve o ketchup, a maionese e a mostarda!
Eu normalmente não faço uso de molhos quando como pizza, mas, nessas condições, não havia outra alternativa. Minha força de vontade só me permitiu um pedaço embora minha fome me permitisse mais.
Acho que enfiar a cabeça debaixo de uma ducha de água fria me tira desse corpo hoje, poque caso contrário, eu faço mesmo uso da parede mais próxima (e com força!).


PS especial: se você se pergunta o porque dos hormônios supra citados, bom, mulheres me entendem... homens, pesquisem!

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fevereiro 09, 2008

É sábado a noite!
E depois de passar o dia todo lutando contra a programação da TV e a vontade incontrolável de comer qualquer espécie de doce, me encontro jogada na cama ao lado do telefone esperando que ele me traga algum convite pra sair.
Nada!
Uma coisa é certa: olhar para o telefone não faz ele tocar! Mas a gente não perde as esperanças. Levantamos da cama, caminhamos até o guarda roupas e nos pseudo arrumamos! Vai que até lá alguém liga e diz: "daqui a dez minutos eu passo aí pra te buscar."
Depois de passar uns bons minutos escolhendo o que vestir e ainda sim se enfiando em qualquer roupa a contra gosto, umas voltinhas desesperadas pelo quarto e pronto! Estou eu novamente ao lado do telefone lançando olhares de quem implora por uma ligação!
Porque a gente não toma uma atitude e liga pra alguém afinal?
Jamais... parecer desesperada num sábado a noite é sinônimo de fossa! É "preferível" terminar um sábado sozinha dentro de casa assistindo um filme de 1500 do que ligar pra alguém dizendo "vamos sair?".
A questão é que parece que além de mim, ninguém mais vai tomar uma atitude de cunho desesperador... uma altura dessa da noite pipocas e mais pipocas já devem estar estourando ou enchendo bacias enormes para acompanhar uma comédiazinha romântica qualquer que está infestada de poeira e teia de aranha na estante da sala!
Eu, obviamente, já consegui implantar um grande buraco no chão do meu quarto e provavelmente derreti o telefone de tanto olhar pra ele. Mas eu prezo a minha honra... durmo maquiada e prontinha pra sair mas não ligo pra ninguém hoje a noite!
Atitudes mais desesperadas nos fazem desligar o relógio mais próximo... puxar a tomada, tirar as pilhas, sei lá. Qualquer coisa que não venha lembrar que o tempo tá correndo, você ainda está em casa e de fato não há chance alguma de sair nem pro portão que dá pra rua.
Tudo bem!
Aceitar o destino trágico da noite de sábado as vezes faz parte. Assim sendo, levantar, guardar a roupa no mesmo lugar e tirar a maquiagem. Voltar pra cama e antes de encostar a cabeça no travesseiro, uma última olhada cheia de prece pro telefone!

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Mais uma noite de insônia!
Chego a pensar que nunca mais vou pegar no sono... pois bem, a solução para passar o tempo: escrever!
Isso talvez seja minha válvula de escape! Talvez assim eu consiga fazer o tempo passar mais rápido ou me encher de sono de tanto olhar para essa tela mórbida do computador.
Eu, na verdade, estou ainda pensando sobre o que escrever aqui. Mil coisas rondam minha cabeça vazia... mas não consigo fazer uma conexão com nenhuma delas.
Só o que faltava... uma noite de insônia nada produtiva mesmo!
Se bem que, relendo o já escrito, percebi uma leve exigência de minha parte. Coisa de mulher! Talvez eu deva escrever sobre isso. Sobre coisas de mulher...
A começar pela exigência constante e muitas vezes inútil. Escolher e exigir demais nos leva à carência e às reclamações constantes!
Consequentemente, reclamar demais nos afastam das pessoas (o que significa mais carência), e nos tiram a auto estima. Auto estima baixa: carência!
De fato, mulher exigente, mulher carente! E eu não conheço mulher no mundo que pregue com convicção o discurso de "solteira por opção!" ou "sozinha mas feliz!". Se você conhece, investigue a fundo os armários da cozinha dessa pessoa e descobrirá que o chocolate é o item presente na lista de compras!
Algumas preferem optar pelo sorvete. Outras por balas ou jujubas. Há quem prefira consimir cafeina compulsivamente e se matar numa esteira ou na academia mais próxima o que resulta em banho e cama no fim do dia!
É claro que um certo nivel de exigência deve ser mantido. Mas até que ponto sua exigência alcança padrões inatingíveis? Sua opção de "sonho de consumo" é: loiro, alto, de cabelo raspado, olhos claros e com músculos bem definidos! Tentador... Mas você está sozinha porque o Brad Pitt aí dos seus sonhos não apareceu na festa de ontem. Justo na festa que você foi lindíssima e cheia de péssimas intensões, e o "moreno alto, bonito e gostosão" que chegou em você levou um fora porque a genética dele não foi compatível com o que você sempre quis. Talvez ele fosse a solução dos seus problemas.
Maldita exigência! No dia seguinte você acorda com um leve arrependimento! Mas bate o pé e diz que vai até o fim na caça pelo genro que mamãe pediu a Deus.
Conclusão: mais um dia para o clássico "o que há de errado comigo?".
E o mais engraçado é que, mesmo procurando muito... mesmo demorando anos para ficar com o príncipe encantado, o que vai ser dito no final das contas é que homem é tudo igual! E se é tudo igual, pra que exigir tanto?

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