fevereiro 25, 2009

Algum dia nessa sua vasta existência você já se sentiu angustiado o suficiente porque tinha que decidir algumas coisas da sua vida?
Pois é.
Decidir e escolher... coisas difíceis. A gente se apega a certas situações. Daí vem um momento que tudo tem que mudar. E a única solução é promover o desapego.
Não é tão fácil quanto parece. Mesmo para pessoas duronas.
E incrivelmente, até nisso homens e mulheres são bem diferentes. Geralmente, homens complicam coisas teoricamente bem simples - pra cabeça de uma mulher. E mulheres complicam ainda mais coisas já bem complicadas - pra cabeça de um homem.
Não existe um acordo nunca.
Por essas e outras, o homem empurra com a barriga e a mulher fica paranoica.
Não deveria ser assim.
Maldito seja o sentimentalismo idealizado vindo de Hollywood. As comédias românticas passam como longa metragens intermináveis na mente feminina enquanto os pornôs baratos são idéias bastante fixas no way of life do meninão (sim, porque em grande parte do tempo, homens são meninos crescidos e com barba na cara. Dê-lhes video game e comprove!).
Meninas só querem conversar e entender. "Pra onde a relação vai?", "Porque ele não notou meu corte de cabelo?".
Meninos só querem futebol e mulher gostosa. "Não sei qual é o problema. Vá com qualquer roupa.. tá bom assim.", "Tá... tudo bem amor. Agora sai da frente da TV. Depois a gente fala sobre isso.".
Isso dificulta no processo de decisão. Será?
Até onde essas divergências influenciam tanto? Até que ponto temos que dar importância?
Não sei responder nada disso.
Talvêz você também não saiba.
Mas saber decidir o que fazer pode ser adiável... mas é fatal. Vai ter que acontecer. E aí?
Melodrama ou o óbvio? Razão ou emoção?
Pensar como homem ou como mulher?
Pensar?
Fazer sem olhar pra trás?
Muitas perguntas... nem sempre respostas.
Então, outra vez: alguma vez na sua vasta existência você já se sentiu angustiado por que tinha que decidir...?