outubro 13, 2010

Definitivamente, depois de muito tempo sem me dedicar ao prazer da escrita, voltei uma pessoa evoluída!
Como seria possível?
Bom, digamos que após me debater, me afundar em questionamentos intermináveis, me transformar numa espécie de trituradora de alimentos e super viciada em sitcons norte americanos, eu consegui me livrar do apego emocional e da carência que habitavam em mim.
Isso me faz lembrar de uma história:
"Após muitos e muitos anos sendo deteriorada pela falta de amor próprio e pela ânsia de obter o amor e o carinho daquele homem, ela perdeu completamente a noção de uma relação a dois! Não mais sabia dar as mãos em público. Achava estranho qualquer que fosse a demonstração de carinho.
Achava que ouvir "eu te amo" viria junto com alguma explicação furada, ou algum pedido meio impossível. Mas tudo ela fazia por ele mesmo assim. Achava que um dia ele cairia em si e daria conta da grande mulher que era ela!
Grande mulher...
Até mesmo sua consciência gargalhava quando ela pensava nessa expressão!
Como poderia ser uma grande mulher pra alguém se nem ela mesma acreditava na veracidade desse fato?
A resolução para essa angústia estava clara: era necessário a separação! Mesmo sendo difícil o desapego quando em muitas mentiras ele era o único que dizia algo bom em seu ouvido.
Pensou bastante. Voltou atrás em suas decisões muitas e muitas vezes até que resolveu finalizar a história.
E se foi.
Claramente, olhou pra trás algumas vezes. Sentiu vontade de voltar correndo pra ele; sentiu vontade de começar de novo.
Até que a situação ficava mais e mais óbvia. Ele só ligava quando precisava, só procurava quando queria e nem queria saber se havia um acordo entre os dois!
Ela não entendeu muito bem como isso podia acontecer. E esqueceu de viver coisas que gostaria.
Até que um belo dia se olhou no espelho e viu que, apesar de ter medo de se relacionar com alguém, aquela pessoa tinha ficado para trás.
e resolveu deixar para trás também, o receio que sentia."
Cada um tira a moral dessa história da maneira que quiser.
A minha é: Meditação é eficaz! É necessário ter paciência... mas concentre-se direitinho que resultados chegarão!

abril 19, 2009

Sábado a noite: em casa!
Tédio total... realmente não há mais nada o que fazer.
A vida tá chata, o destino não coopera e o tempo sacaneia a gente da seguinte forma: se não existe nada pra fazer, o dia arrasta. Mas se o dia tá bom, já tá na hora de dormir porque amanhã tem mais! (geralmente o "tem mais" não é o prolongamento do bom dia).
Pois é... numa dessas eu parei pra trocar informações úteis com uma amiga no msn.
Não tava fazendo nada mesmo... e ela também, provavelmente não, então vamos conversar. Eis que chegamos no ponto crucial.
Homens!
Sempre eles... os malditos!
Chegamos a conclusão de que eles nascem com um manual de conduta. Tudo o que eles devem e não devem fazer ao atingir a idade que já se consegue diferenciar menininhos de menininhas e ter um interesse pelo sexo oposto.
Algumas raras exceções, todos veem com o mesmo chip de fábrica. O que muda é a figura.
Mas ainda sim, a gente gosta!
E chega a correr atrás...
E chega a pensar num futuro. Ou em qualquer coisa que envolva um fim de semana e aquela pessoa.
Essa busca pelo par chega a ser lamentável. Mas fazer o que? Viva a sociedade não alternativa... cultivemos a necessidade pelo próximo.
Enquanto isso, continuará a busca pelo clima frio, uma garrafa de vinho, uma boa conversa, boas risadas, uma química gostosa... e porque não um sexo selvagem?
Tudo bem que somos de família. Mas ninguém citou a vocação para o celibato!
Chegamos a prometer que o próximo sujeito sofrerá. Que comerá o pão que o diabo amassou... mas basta um sorriso e uma mentira sincera que a gente se derrete toda e diz que agora tudo vai ser diferente.
Esse filme já passou umas quinhentas vezes. Mas ninguém se cansa de ver. É um "Amélie Poulain" do mundo dos relacionamentos... É como "Sex and the City" com problemas reais, pessoas menos famosas e não tanto dinheiro...
Um clássico.
Assim como também é clichê!
Mas os clichês existem para serem repetidos... e cá estamos repetindo as mesmas histórias. Trocando o ator principal, alguns coadjuvantes... mexendo no roteiro. E a cena da viagem a dois, duas taças de vinho e uma cama de casal prevalece!
A procura de um par... sempre!
A caça eterna. Com reclamações eternas e um manual de conduta masculina quase que inalterada com o passar dos anos.

março 21, 2009

Além da morte, existe outra certeza na vida: dor de cabeça e aglomerados humanos não combinam. Muitas vozes, muitos alvos visuais, muita atenção a ser disperdiçada...
A única coisa que se deseja é um quarto escuro, uma cama confortável, alguns travesseiros e um clima agradável.
Deus, como o instinto assassino de uma pessoa é aguçado na multidão clara quando sua cabeça dói.
Talvez seja a pior das dores. Ela te acompanha o dia todo, você se queixa mas sempre se recusa a tomar um remédio porque acredita que ela vai passar.
Ledo engano!
Você pode se esquecer dela por um tempinho quando tenta se concentrar em outras coisas... mas é ouvir sons distintos em um mesmo espaço de tempo e "voi la". Existe uma rave na sua caixa craniana.
Alguém por favor, manda esse DJ embora. Joga água nessa gente maluca e me deixa em paz.
Você pensa em se torturar... se jogar de um prédio, bater sua cabeça na parede. Pra que? Atitudes impensadas. E tudo isso porque o analgésico tá lá e você se recusa. "Não... pra que curar a cabeça pra começar o estômago??" ou "Bobagem... vou fechar meus olhos. Logo passa.".
É... não passa. E se passa, espere meia hora. Ela volta!
Pois é. E acho que acabo este por aqui. Essa dor não me larga e eu não vou mais lutar contra a aspirina que está desde muito cedo me gritando alí da caixa de remédios. 
No way! Aspirina 1 x 0 Ser "pensante".

fevereiro 25, 2009

Algum dia nessa sua vasta existência você já se sentiu angustiado o suficiente porque tinha que decidir algumas coisas da sua vida?
Pois é.
Decidir e escolher... coisas difíceis. A gente se apega a certas situações. Daí vem um momento que tudo tem que mudar. E a única solução é promover o desapego.
Não é tão fácil quanto parece. Mesmo para pessoas duronas.
E incrivelmente, até nisso homens e mulheres são bem diferentes. Geralmente, homens complicam coisas teoricamente bem simples - pra cabeça de uma mulher. E mulheres complicam ainda mais coisas já bem complicadas - pra cabeça de um homem.
Não existe um acordo nunca.
Por essas e outras, o homem empurra com a barriga e a mulher fica paranoica.
Não deveria ser assim.
Maldito seja o sentimentalismo idealizado vindo de Hollywood. As comédias românticas passam como longa metragens intermináveis na mente feminina enquanto os pornôs baratos são idéias bastante fixas no way of life do meninão (sim, porque em grande parte do tempo, homens são meninos crescidos e com barba na cara. Dê-lhes video game e comprove!).
Meninas só querem conversar e entender. "Pra onde a relação vai?", "Porque ele não notou meu corte de cabelo?".
Meninos só querem futebol e mulher gostosa. "Não sei qual é o problema. Vá com qualquer roupa.. tá bom assim.", "Tá... tudo bem amor. Agora sai da frente da TV. Depois a gente fala sobre isso.".
Isso dificulta no processo de decisão. Será?
Até onde essas divergências influenciam tanto? Até que ponto temos que dar importância?
Não sei responder nada disso.
Talvêz você também não saiba.
Mas saber decidir o que fazer pode ser adiável... mas é fatal. Vai ter que acontecer. E aí?
Melodrama ou o óbvio? Razão ou emoção?
Pensar como homem ou como mulher?
Pensar?
Fazer sem olhar pra trás?
Muitas perguntas... nem sempre respostas.
Então, outra vez: alguma vez na sua vasta existência você já se sentiu angustiado por que tinha que decidir...?

dezembro 26, 2008

Vamos falar de homens?
Toda mulher que se preze tem que carregar na bolsa alguma história sobre eles pra contar.
Seja dos amigos que a gente tem, dos ficantes, dos namorados... do sexo da noite passada, do porre e da amnésia que levam o cara te olhar com aquela cara feliz de "ontem foi muito bom" e você não faz nem idéia do porque... histórias não faltam.
Também existem histórias chatas. Daquelas que não existem explicações e que a única coisa que se pode dizer sobre o caso é: ele é homem... e homens são assim.
O que não explica nada... e também não deixa ninguém contente.
Não sei se você que me lê passou por isso... mas com certeza vai entender o clássico episódio que será citado.
Você namora a um tempão com alguém... e claro que sabe que nem tudo são flores. Há sempre uma vontade de jogar a toalha, uma intolerância... mas quando a gente gosta, a gente respira, pensa e mede. Se valer a pena, passa por cima e vamo que vamo. Se não der mais: o fim.
Bons homens que são, eles te tratam como as pessoas mais lindas e importantes que existem. E num belo (nem tanto assim) dia, a derradeira: não podemos mais continuar juntos. Você é linda, inteligente, interessante, simpática... mas não dá mais.
E se você perguntar porque, vai ouvir um "o amor acabou" mas nada foi demonstrado antes, ou um "não sei" seco assim.
Sem motivos e sem porques, a gente se chateia e a última coisa que gostaria de ouvir (e talvêz a mais pronunciada por clemência) é o tal do "mas eu quero ser seu amigo... não queria que fosse assim.".
Amigo? Como assim quer ser amigo?
Se bem sei, amigos confiam um no outro, contam o que se passa quando algo nos chateia e quando isso não acontece, todo o principio básico da amizade foi jogada no lixo junto com a consideração.
(Uau, quanta revolta...)
Se pergunte o que for. Chore o que for... mas acho que a questão que mais dói é a sensação de impotência diante isso. O orgulho ferido. Tá, o sentimento continua, mas a última coisa que se pensa depois disso é correr atrás.
E pelo que se nota, algumas mulheres se sentem pra baixo. A auto estima acaba aos poucos e o medo toma conta da situação... e me valendo um pouco da doutrina feminista, sou obrigada a dar uma dica: se você quer se sentir bonita, não se valha da opinião de alguém que só vai correr atrás de você quando te ver com outro... olhe pro espelho! Mulher bonita não é aquela que se esconde atrás de maquiagens e academias com dietas balanceadas e rigorosas... mulher bonita é aquela que acredita em si e que sofre sim. Mas sem perder a compostura por quem não merece.

outubro 19, 2008

Um dia desinteressante. Mais um...
Sair com as amigas não é mais um dos seus programas favoritos e você sabe que não é por elas. Alguma coisa anda faltando...
Daí, lá está você sentada na mesa - outra vez! - tomando sua caipirinha de morango quando descansa seus olhos em uma figura ímpar! Chegou até a se iluminar.
Era difícil parar de olhar pra ele. Todos os traços que o desenhavam faziam os olhares repousar ali.
Coincidentemente - ela pensava até milagrosamente, os olhares dele se convergeram em sua direção. E se cruzaram e se gostaram. Unânime!
A atração entre um e outro foi quase fatal.
Agora já não faltava mais nada. Com o tempo, vai crescendo um carinho mútuo... aparecendo coisas das quais gostamos mais e admiramos e quando menos se espera, não há mais nada no pensamento se não a outra pessoa.
Ah... a paixão! Derepente você se apaixonada.
Não pensa em mais nada, não quer estar ao lado de mais ninguém... tudo estava perfeito!
Até que um dia você se dá conta de que existem outras pessoas no mundo. E algumas delas, fazem parte do ciclo de amizade dele, e algumas outras, do seu. E te incomoda o fato dele não sair com você pra sair com uns amigos e amigas. Ciúmes!
Algumas brigas acontecem, algumas coisas são ditas sem necessidade. Talvez a paixão esteja indo embora aos poucos.
Mas mesmo com tudo isso a vontade de estar com ele ainda persiste. Você se dá conta de que ama. E talvez os ciúmes não acabem por causa disso... talvez piore!
Algumas brigas saem do controle. Términos, reconciliações.
Agora tentam nem se ver com tanta frequência. Há atrações por outras pessoas e em alguns casos até a infidelidade!
Mentiras... a admiração some. O carinho até se perde. O amor não faz sentido.
Um dia desinteressante...
Mas agora, sair com as amigas é sim o seu programa favorito. Até que seus olhos repousem em outra feição perfeita!

julho 17, 2008

Há tempos não se encontravam!
Nenhuma delas... E claro, havia muita coisa numa rodinha de amigas que devia ser exposto como um troféu, ou então, uma vergonha para que não seja repetido em hipótese nenhuma.
Pois bem. Todas se sentaram, riram e começaram a falar!
"Lembra do fulano? Aquele com quem eu estava saindo? Pois é... não comparece muito bem! Fraco... não recomendaria."
Diante disso, a curiosidade é completamente aguçada e vários porques são jogados à mesa.
Várias tentativas de explicação: é o tamanho? É a modéstia (ou falta dela)? Ele é meloso demais? Pega no pé?
Todo mundo dá palpites, todo mundo dá risadas e no fim das contas, o cara não era bom e ponto. Logo logo vai surgir alguém com outra história.
"Então, eu estava mesmo paquerando aquele carinha. A gente saiu, dormimos juntos na primeira vez e depois não me ligou... não façam isso!". E ao fundo alguém diz: "Ah, eu também dormi com um cara na primeira noite que ficamos e namoramos por meses..."
Então qual será o problema? Na verdade, existe um problema? Cada um é diferente... tem homem que não liga pra isso... tem homem que liga e ponto final. Daí se discute o assunto por mais algumas horas até que outra questão vem à tona.
"Acho que ele tem outra!"
Senta e conversa; termina com ele; dá o troco na mesma moeda... E por aí vai! Todas têm um pensamento diferente... todas têm uma solução única para cada caso.
O fato é que, independente do assunto em foco, esse é o papo de mulher sobre os homens e/ou relacionamentos. Sempre existe uma resolução, mas no final das contas acaba sendo "faça o que eu falo... porque minha teoria tem que servir pra alguém que não eu!"
Mulheres... pra elas também vale o clichê: quem as entende?