abril 19, 2009

Sábado a noite: em casa!
Tédio total... realmente não há mais nada o que fazer.
A vida tá chata, o destino não coopera e o tempo sacaneia a gente da seguinte forma: se não existe nada pra fazer, o dia arrasta. Mas se o dia tá bom, já tá na hora de dormir porque amanhã tem mais! (geralmente o "tem mais" não é o prolongamento do bom dia).
Pois é... numa dessas eu parei pra trocar informações úteis com uma amiga no msn.
Não tava fazendo nada mesmo... e ela também, provavelmente não, então vamos conversar. Eis que chegamos no ponto crucial.
Homens!
Sempre eles... os malditos!
Chegamos a conclusão de que eles nascem com um manual de conduta. Tudo o que eles devem e não devem fazer ao atingir a idade que já se consegue diferenciar menininhos de menininhas e ter um interesse pelo sexo oposto.
Algumas raras exceções, todos veem com o mesmo chip de fábrica. O que muda é a figura.
Mas ainda sim, a gente gosta!
E chega a correr atrás...
E chega a pensar num futuro. Ou em qualquer coisa que envolva um fim de semana e aquela pessoa.
Essa busca pelo par chega a ser lamentável. Mas fazer o que? Viva a sociedade não alternativa... cultivemos a necessidade pelo próximo.
Enquanto isso, continuará a busca pelo clima frio, uma garrafa de vinho, uma boa conversa, boas risadas, uma química gostosa... e porque não um sexo selvagem?
Tudo bem que somos de família. Mas ninguém citou a vocação para o celibato!
Chegamos a prometer que o próximo sujeito sofrerá. Que comerá o pão que o diabo amassou... mas basta um sorriso e uma mentira sincera que a gente se derrete toda e diz que agora tudo vai ser diferente.
Esse filme já passou umas quinhentas vezes. Mas ninguém se cansa de ver. É um "Amélie Poulain" do mundo dos relacionamentos... É como "Sex and the City" com problemas reais, pessoas menos famosas e não tanto dinheiro...
Um clássico.
Assim como também é clichê!
Mas os clichês existem para serem repetidos... e cá estamos repetindo as mesmas histórias. Trocando o ator principal, alguns coadjuvantes... mexendo no roteiro. E a cena da viagem a dois, duas taças de vinho e uma cama de casal prevalece!
A procura de um par... sempre!
A caça eterna. Com reclamações eternas e um manual de conduta masculina quase que inalterada com o passar dos anos.

março 21, 2009

Além da morte, existe outra certeza na vida: dor de cabeça e aglomerados humanos não combinam. Muitas vozes, muitos alvos visuais, muita atenção a ser disperdiçada...
A única coisa que se deseja é um quarto escuro, uma cama confortável, alguns travesseiros e um clima agradável.
Deus, como o instinto assassino de uma pessoa é aguçado na multidão clara quando sua cabeça dói.
Talvez seja a pior das dores. Ela te acompanha o dia todo, você se queixa mas sempre se recusa a tomar um remédio porque acredita que ela vai passar.
Ledo engano!
Você pode se esquecer dela por um tempinho quando tenta se concentrar em outras coisas... mas é ouvir sons distintos em um mesmo espaço de tempo e "voi la". Existe uma rave na sua caixa craniana.
Alguém por favor, manda esse DJ embora. Joga água nessa gente maluca e me deixa em paz.
Você pensa em se torturar... se jogar de um prédio, bater sua cabeça na parede. Pra que? Atitudes impensadas. E tudo isso porque o analgésico tá lá e você se recusa. "Não... pra que curar a cabeça pra começar o estômago??" ou "Bobagem... vou fechar meus olhos. Logo passa.".
É... não passa. E se passa, espere meia hora. Ela volta!
Pois é. E acho que acabo este por aqui. Essa dor não me larga e eu não vou mais lutar contra a aspirina que está desde muito cedo me gritando alí da caixa de remédios. 
No way! Aspirina 1 x 0 Ser "pensante".

fevereiro 25, 2009

Algum dia nessa sua vasta existência você já se sentiu angustiado o suficiente porque tinha que decidir algumas coisas da sua vida?
Pois é.
Decidir e escolher... coisas difíceis. A gente se apega a certas situações. Daí vem um momento que tudo tem que mudar. E a única solução é promover o desapego.
Não é tão fácil quanto parece. Mesmo para pessoas duronas.
E incrivelmente, até nisso homens e mulheres são bem diferentes. Geralmente, homens complicam coisas teoricamente bem simples - pra cabeça de uma mulher. E mulheres complicam ainda mais coisas já bem complicadas - pra cabeça de um homem.
Não existe um acordo nunca.
Por essas e outras, o homem empurra com a barriga e a mulher fica paranoica.
Não deveria ser assim.
Maldito seja o sentimentalismo idealizado vindo de Hollywood. As comédias românticas passam como longa metragens intermináveis na mente feminina enquanto os pornôs baratos são idéias bastante fixas no way of life do meninão (sim, porque em grande parte do tempo, homens são meninos crescidos e com barba na cara. Dê-lhes video game e comprove!).
Meninas só querem conversar e entender. "Pra onde a relação vai?", "Porque ele não notou meu corte de cabelo?".
Meninos só querem futebol e mulher gostosa. "Não sei qual é o problema. Vá com qualquer roupa.. tá bom assim.", "Tá... tudo bem amor. Agora sai da frente da TV. Depois a gente fala sobre isso.".
Isso dificulta no processo de decisão. Será?
Até onde essas divergências influenciam tanto? Até que ponto temos que dar importância?
Não sei responder nada disso.
Talvêz você também não saiba.
Mas saber decidir o que fazer pode ser adiável... mas é fatal. Vai ter que acontecer. E aí?
Melodrama ou o óbvio? Razão ou emoção?
Pensar como homem ou como mulher?
Pensar?
Fazer sem olhar pra trás?
Muitas perguntas... nem sempre respostas.
Então, outra vez: alguma vez na sua vasta existência você já se sentiu angustiado por que tinha que decidir...?