maio 03, 2008

A dor de cabeça era a única coisa que fazia companhia naquela noite longa e fria!
Inquietações, vontades de comer coisas que só serão vendidas após as 8 horas da manhã, e uma lista mental de filmes a assistir.
Cozinha, quarto, sala, quarto. Banheiro, sala, cozinha, sala, quarto!
Sono? Nem sinal... e a gente sabe disso quando a gente deita na cama (após "medir" toda a casa), rola pra um lado... rola pro outro... liga a TV e só se sente mais e mais interessada pelos programas que só existem em tal horário para te induzir ao sono profundo e tranquilo.
Levanta, faz um percurso sem sentido, senta na cama e decide: "vou tomar um copo de água!" e percebe que água não faz milagre... Opta então por uma decisão enérgica: chá!
"Não há nada no mundo que um cházinho de camomila não resolva...", pelo visto, não resolve tanta coisa assim.
Começa então a surgir um desespero. O clássico batuque na mesa da sala, um chiclete "nervoso" se cansando na boca... um maço de cigarros no fim (pra quem gosta!), mais água, mais chá... percursos repetidos e ainda sim inúteis e a dor de cabeça ali!
Não há "tylenol" nem "neosaldina" nem "novalgina" e nem "dramim" estocado em casa... dor de cabeça e preguiça de fato não funcionam bem!
O relógio não pára. Os programas da TV começam a ficar mais e mais assistíveis e a vontade de comer aquelas tais coisas que só são vendidas após as 8 da manhã continua aumentando...
E não há sinal nenhum do sono... nenhum!

2 comentários:

Nana disse...

Viçosa que faz isso com a gente... desde que me mudei daí, nada mais disso me aconteceu! Ah! Namorar tb faz não ter essas coisas! hihihi

Unknown disse...

Oi. Gosto de ler seus textos. Sou fã de carteirinha. Mas hoje vou elogiar essa musiquinha, "Amelie Poulain", que é maravilhosa! Abro o blog 5 vezes prá escutar. E fiquei penesando: esse texto seu dava um belo curta-metragem? Super beijo.