fevereiro 13, 2008

Dia longo!
E a primeira coisa que me passa pela cabeça é: "porque foi mesmo que eu me levantei da cama hoje?". Sabe-se Deus por qual motivo! Mas aqui estou. De pé e cansada... muito cansada!
Não basta ser mulher, tem que ter hormônios! E eles vêm de brinde e de uma só vez.
Porque essa louca que vos escreve está vomitando isso tudo assim do nada? Pois bem... por que minha missão neste mundo, hoje, é relatar o dia de uma mulher atacada. Ou melhor, o dia interminável de uma mulher atacada!
Acordar cedo só não basta. Ainda mais quando houve uma ligeira luta tarde da noite entre a necessidade de dormir e a vontade do mesmo. O primeiro erro começa aí! O segundo, é ser acordada pelo telefone celular - aos berros - 6:45 da manhã (sim, 15 minutos fazem falta!!!) por algum idiota qualquer que não faz idéia do número que discou e tão pouco a hora de fazer ligações.
Sabe o que se ganha com isso? Dor de cabeça!
Erro número três: seguir até sua cozinha (cospindo fogo de ódio), abrir seu armário e dar de cara com um único bolo sabor laranja fechadinho no pacote! Juro que quando eu o comprei cheguei a pensar "ai, vai ser uma delícia acordar um dia, abrir esse pacotinho de bolo, fazer um café fresquinho e sair feliz por aí..." mas, como o dia começou errado, obviamente o bolo não podia ser a excessão.
Eis que dou de cara com o bolo (ênfase seja dada ao fato dele estar fechadinho no pacote!) mofado. Acho que todo mundo pode imaginar minha cara de "felicidade" neste exato momento. Tudo bem... tomo um copo de leite e saio pra trabalhar.
Por conta de 15 minutos a menos no meu soninho de beleza, estou eu com cara de morta-viva sentadinha na frente do computador ajustando a matéria que deve ser entregue ainda hoje na revista.
(Espaço para um grande parênteses: não me lembro ter relatado o que diabos eu faço da vida... pois bem, me viro com o que posso. Escrevendo coisas interessantes para mulheres interessadas. Ou coisa do tipo. Bom, entende quem quiser)
Não era pra ser possível um belo e sintético trabalho. Alguma coisa tinha que acontecer, e aconteceu! Máquinas... como tenho vontade de tripudiar em cima delas. Computador travado, conteúdo perdido porque a morta-viva não lembrou de salvar.
Respira fundo, conta até três. Dá uma voltinha até o banheiro, lave o rosto e volte pra lá para terminar logo esse trabalho. Afinal de contas, quem precisa da hora do almoço? Ainda mais tendo tomado de café da manhã apenas um compo de leite (delícia!).
Trabalho vai, trabalho vem, a dor de cabeça faz questão de fazer companhia até a hora de ir embora. A solução é ir pra casa tomar um banho e fazer um jantarzinho leve bem gostoso. Mas, como desgraça pouca é bobagem, a pia da minha cozinha não está nada bonita com tanta louça e coisas para guardar.
A única vontade que eu consigo expressar é a de bater com a cabeça na parede. E bater muito e com força!
Tudo bem, eu arrumo tudo e peço uma pizza marguerita. Confesso que pensei nisso salivando bastante.
Um tempinho de espera, pegar a pizza e pagar o sujeito... avançar na comida como seu estivesse dias e dias de jejum.
Erro nem-sei-mais-qual: pizza de atum!
Detalhe especial: de-tes-to atum!
A fome é grande de mais (assim como a vontade de bater a cabeça na parede) para ligar, reclamar e esperar que outra pizza chegue até meu estômago. Salve o ketchup, a maionese e a mostarda!
Eu normalmente não faço uso de molhos quando como pizza, mas, nessas condições, não havia outra alternativa. Minha força de vontade só me permitiu um pedaço embora minha fome me permitisse mais.
Acho que enfiar a cabeça debaixo de uma ducha de água fria me tira desse corpo hoje, poque caso contrário, eu faço mesmo uso da parede mais próxima (e com força!).


PS especial: se você se pergunta o porque dos hormônios supra citados, bom, mulheres me entendem... homens, pesquisem!

***

2 comentários:

Luiz Ricardo disse...

avec elegnce... ate pra bater a cabeca na parede! Me chame pra proxima pizza de atum.
xoxo
LR

| b. | (fernanda giacomini) disse...

acontece... acontece...